O acordo orçamental provisório permitiu a reabertura dos serviços federais, mas apenas adiou a resolução do impasse político entre republicanos e democratas.
O 'shutdown' teve início a 1 de outubro, devido a um impasse no Congresso sobre o financiamento do governo. O principal ponto de discórdia foi a recusa dos democratas em aprovar um orçamento que não garantisse a extensão dos subsídios ao programa de seguros de saúde acessíveis, conhecido como Obamacare, enquanto os republicanos exigiam a reabertura da administração antes de qualquer negociação. A paralisação teve consequências vastas, afetando centenas de milhares de funcionários federais que ficaram sem salário, interrompendo programas de assistência alimentar como o SNAP e causando severas perturbações no tráfego aéreo devido à falta de controladores. Após semanas de negociações infrutíferas, o impasse foi quebrado quando oito senadores democratas votaram com os republicanos, permitindo a aprovação de um orçamento provisório. A lei, assinada por Trump, financia o governo apenas até 30 de janeiro, data em que um novo acordo terá de ser alcançado para evitar outra paralisação. Na cerimónia de assinatura, Trump agradeceu aos democratas que quebraram a disciplina de voto, mas culpou a oposição pela crise, garantindo que não permitiria outra "extorsão" nas futuras negociações.













