A decisão judicial expõe uma batalha nacional sobre a manipulação de círculos eleitorais ('gerrymandering') com vista às eleições intercalares.
Um painel de juízes federais no Texas determinou, com dois votos a favor e um contra, que o mapa eleitoral do estado, revisto sob o impulso de Trump, foi elaborado com base em "critérios raciais", violando a Lei dos Direitos de Voto e a Constituição. A queixa, apresentada por grupos de defesa dos direitos civis, argumentava que o mapa reduzia a influência eleitoral de minorias negras e hispânicas.
Esta decisão representa um obstáculo para a estratégia da Casa Branca de encorajar os estados controlados por republicanos a redesenharem os círculos eleitorais para preservar a sua maioria na Câmara dos Representantes.
Esforços semelhantes foram aprovados na Carolina do Norte e estão em curso na Flórida e no Missouri.
No entanto, a iniciativa de Trump encontrou resistência noutros locais. No Indiana, líderes legislativos republicanos recuaram nos planos de revisão, alegando falta de apoio, apesar da pressão da Casa Branca e de duas visitas do vice-presidente JD Vance.
No Utah, uma juíza rejeitou um mapa elaborado por republicanos por favorecê-los indevidamente.
Em resposta, os democratas avançaram com os seus próprios planos de redistribuição em estados como a Califórnia, onde os eleitores aprovaram um novo mapa que poderá render mais cinco assentos ao partido.













