As medidas visam a detenção e deportação de imigrantes indocumentados, gerando um "clima de medo" em todo o país.

Cumprindo uma das suas principais promessas eleitorais, Trump ordenou o envio de forças federais, incluindo agentes do ICE, da Alfândega e Proteção de Fronteiras (CBP) e militares da Guarda Nacional, para cidades como Chicago, Portland, Los Angeles e Charlotte.

A justificação oficial para estas operações é o combate à "criminalidade galopante", com prioridade na detenção de imigrantes sem documentos. Estas ações foram recebidas com forte oposição.

O Papa Leão XIV lamentou que se trate de forma "extremamente desrespeitosa" os imigrantes com uma vida honrada nos EUA. A Conferência dos Bispos Católicos dos Estados Unidos (USCCB) emitiu uma mensagem condenando a política de deportação e a estigmatização dos imigrantes, afirmando estar "profundamente preocupada" com o "clima de medo e ansiedade" que se instalou. Os bispos opuseram-se à "deportação indiscriminada em massa de pessoas" e lamentaram a separação de famílias.

As operações federais também enfrentaram resistência judicial e política a nível estadual, com governadores e autarcas a classificarem as medidas como ilegais e excessivas, e algumas cidades a interporem ações judiciais contra a mobilização de tropas.