As condições são duras e parecem alinhar-se com as exigências maximalistas de Moscovo, incluindo a cedência de território ucraniano, nomeadamente o reconhecimento da anexação da Crimeia e o controlo total russo sobre as regiões de Lugansk e Donetsk. Adicionalmente, a proposta exige uma redução drástica das forças armadas ucranianas para um efetivo de 400.000 militares, a suspensão da ajuda militar dos EUA e a proibição de tropas estrangeiras e armas ocidentais de longo alcance em solo ucraniano.
Fontes próximas do processo, citadas pela Reuters e pelo Financial Times, descreveram o plano como “fortemente tendencioso a favor da Rússia” e “absolutamente inaceitável para os ucranianos”.
A União Europeia também criticou a proposta por não distinguir entre agressor e vítima.
A revelação do plano surge num momento de pressão sobre o presidente Volodymyr Zelensky, que, segundo relatos, terá tido uma reunião tensa com Trump na Casa Branca, na qual o presidente norte-americano o terá pressionado a aceitar os termos russos.
A abordagem de negociar diretamente com Moscovo, à revelia de Kiev, marca um afastamento significativo do apoio anterior à soberania ucraniana e levanta questões sobre o futuro do apoio ocidental à Ucrânia.













