Trump também designou a Arábia Saudita como um “importante aliado fora da NATO”, um estatuto que concede ao reino acesso prioritário a equipamento militar dos EUA. Em contrapartida, MBS anunciou um aumento do investimento saudita nos EUA para quase um bilião de dólares. A visita, a primeira de MBS a Washington desde o assassinato do jornalista Jamal Khashoggi em 2018, foi também palco de controvérsia.

Quando uma jornalista da ABC News questionou o príncipe sobre a sua responsabilidade no crime, conforme concluído pelos serviços de informações norte-americanos, Trump interveio bruscamente.

O presidente classificou a pergunta como “fake news” e defendeu o seu convidado, afirmando que MBS “não sabia de nada” e que não se devia “constranger o nosso convidado com uma pergunta dessas”.

Esta defesa pública contraria as conclusões da própria CIA.

A presença do futebolista Cristiano Ronaldo na comitiva saudita foi também um ponto de destaque, sendo visto como um trunfo diplomático para o reino.

A aproximação de Trump a Riade, ignorando as preocupações sobre direitos humanos, solidifica uma aliança baseada em interesses económicos e estratégicos no Médio Oriente.