O plano de 20 pontos, apresentado por Washington, autoriza a criação de duas entidades centrais: um “Conselho de Paz”, que funcionará como uma “administração da governação de transição”, e uma Força Internacional de Estabilização (ISF) temporária. Notavelmente, o plano estipula que o próprio Presidente Donald Trump presidirá ao Conselho de Paz, que incluirá “os líderes mais poderosos e respeitados do mundo”. Trump saudou a votação como um “momento de verdadeiras proporções históricas” que “levará a uma maior paz em todo o mundo”. A ISF terá a responsabilidade de garantir a segurança nas fronteiras de Gaza, proteger civis, facilitar a ajuda humanitária e supervisionar o desarmamento de grupos como o Hamas.

A força atuará em conjunto com Israel e o Egito por um período inicial de dois anos. Uma das maiores novidades da resolução, após negociações com nações árabes, é a inclusão de uma linguagem que aponta para um “caminho viável rumo à autodeterminação e à formação de um Estado palestiniano”, uma menção que gerou contestação por parte de Israel. A Casa Branca reiterou que, apesar dos planos para a força internacional, “não haverá tropas americanas destacadas dentro de Gaza”, esclarecendo que as notícias sobre a construção de uma base militar dos EUA na região são “imprecisas”.