A decisão foi celebrada pelo Presidente brasileiro, Lula da Silva, como uma "vitória do diálogo" e surge após negociações diretas entre os dois líderes.

A imposição das tarifas por parte de Trump tinha um caráter marcadamente político. Inicialmente fixadas em 10%, foram aumentadas para 40% como retaliação pela condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro, um aliado de Trump, por tentativa de golpe de Estado. A reviravolta na política comercial foi formalizada através de uma nova ordem executiva que isenta uma vasta gama de produtos brasileiros, desde agrícolas a componentes para aviação civil.

Os artigos noticiosos destacam o papel crucial da diplomacia pessoal entre Trump e Lula.

A aproximação começou com um "encontro casual" nos corredores da Assembleia Geral da ONU, seguido por um telefonema e uma reunião presencial em Kuala Lumpur, descrita como positiva por ambos os lados. Após o anúncio, Lula da Silva declarou-se "feliz", sublinhando que "a derrubada da taxa de 40%... é uma vitória do diálogo, da diplomacia e do bom senso".

O governo brasileiro manifestou a sua intenção de continuar as negociações para a remoção de outras barreiras comerciais.

A medida é vista como um alívio significativo para a economia brasileira, que regista um défice comercial com os Estados Unidos há quinze anos, e demonstra a abordagem transacional de Trump, disposto a reverter decisões políticas em troca de uma boa relação pessoal com outros líderes mundiais.