Uma juíza federal considerou a intervenção em Washington D.C.
inconstitucional, enquanto a administração começou a retirar algumas tropas de outras cidades. Invocando um "estado de emergência criminal" e a necessidade de conter a "criminalidade galopante", Donald Trump ordenou o envio de milhares de soldados da Guarda Nacional para várias cidades norte-americanas, apesar da oposição das autoridades locais. Em Washington D.C., a mobilização de mais de 2.300 soldados levou o Procurador-Geral do distrito a intentar uma ação judicial.
A juíza distrital Jia Cobb deu-lhe razão, concluindo que a intervenção militar de Trump "viola a Constituição e interfere ilegalmente com a autoridade das autoridades locais".
A juíza determinou que o Presidente não pode mobilizar a Guarda Nacional por "qualquer motivo" que considere conveniente, mas apenas ao abrigo de leis estatais específicas.
A decisão foi suspensa para permitir um recurso.
Noutras cidades, a administração também enfrentou resistência.
O governador da Califórnia, Gavin Newsom, processou o governo pelo envio de tropas para Los Angeles.
Em resposta à pressão legal e política, o Comando Norte dos EUA anunciou uma reorganização das forças, com a desmobilização de centenas de soldados em Portland e Chicago. No entanto, a Casa Branca garantiu que manteria uma "presença constante, duradoura e de longo prazo em cada cidade", indicando que o conflito sobre os limites do poder executivo federal em assuntos de segurança interna está longe de terminar.













