A decisão representa uma reviravolta na sua posição, após meses de oposição e face a uma crescente pressão bipartidária no Congresso e da sua própria base de apoiantes. A legislação, aprovada com uma esmagadora maioria na Câmara dos Representantes (427-1) e por unanimidade no Senado, estabelece um prazo de 30 dias para o Departamento de Justiça disponibilizar os ficheiros não confidenciais. A mudança de posição de Trump, que instou os republicanos a apoiar a medida afirmando que "não temos nada a esconder", ocorreu após a divulgação de novos emails que sugerem que o Presidente tinha conhecimento das atividades criminosas de Epstein. Numa tentativa de controlar a narrativa, Trump acusou os democratas de terem escondido a verdade e ordenou à secretária da Justiça, Pam Bondi, que abrisse investigações sobre as ligações de Epstein a figuras democratas, como o ex-presidente Bill Clinton.
Trump continua a distanciar-se publicamente do caso, reiterando: "Não tenho nada a ver com Jeffrey Epstein.
Expulsei-o do meu clube há muitos anos porque achava que ele era um pervertido doente".
A nova lei permite que o Departamento de Justiça censure documentos para proteger a privacidade das vítimas ou investigações em curso, o que levanta dúvidas sobre a extensão real das revelações.













