O destacamento militar, denominado "Operação Lança do Sul", é oficialmente justificado como uma missão de combate ao narcotráfico. No entanto, a sua dimensão, que já resultou em cerca de vinte ataques a embarcações com mais de 80 mortos, é vista por Caracas como uma "ameaça militar letal" para derrubar o governo.
O Presidente Trump afirmou que falará com Maduro "num futuro não muito distante" para lhe dizer "algo muito específico", sem adiantar detalhes, e não descartou uma intervenção militar.
Em resposta, Nicolás Maduro colocou as forças armadas em alerta máximo, mas também se mostrou aberto a negociações.
Durante um evento, declarou estar disposto a conversar "cara a cara, sem nenhum problema" com quem quer que seja nos Estados Unidos, ao mesmo tempo que deixou um recado desafiador: "Ninguém me para".
Esta dualidade de abordagens mantém a região em alerta, com a comunidade internacional a observar se a pressão militar dará lugar a uma negociação direta entre os dois líderes.













