O desentendimento evidencia uma fratura significativa no movimento MAGA (Make America Great Again).

Greene tornou-se uma voz proeminente na exigência da divulgação dos ficheiros sobre Jeffrey Epstein, uma posição que a colocou em confronto direto com Trump, que inicialmente se opunha à medida.

O Presidente reagiu com fúria, usando alcunhas depreciativas como "Marjorie 'A Traidora' Greene" e "Maggie 'a Louca'" e retirando-lhe publicamente o seu apoio político.

Ao anunciar a sua demissão, com efeitos a 5 de janeiro de 2026, Greene declarou que "defender as mulheres americanas que foram violadas (...) não deveria expor-me a ser chamada de traidora e ameaçada pelo presidente dos Estados Unidos, pelo qual lutei".

Trump, por sua vez, saudou a notícia da sua saída, considerando-a "uma ótima notícia para o país". A rutura com uma figura tão emblemática da sua base mais radical demonstra as profundas divisões que o caso Epstein semeou no campo republicano.