A decisão surge num contexto de crescente pressão pública e política, alimentada por novas revelações e pela cisão com figuras do seu próprio partido.
Durante meses, Donald Trump opôs-se à divulgação dos documentos, qualificando o caso como uma "farsa" democrata. No entanto, perante a iminente votação na Câmara dos Representantes, onde uma maioria bipartidária já se tinha formado, Trump alterou a sua estratégia.
Numa publicação na sua rede social Truth Social, o presidente pediu aos republicanos que votassem a favor, afirmando que "não temos nada a esconder".
A lei foi aprovada na Câmara com 427 votos a favor e apenas um contra, e posteriormente aprovada por unanimidade no Senado.
Após a aprovação, Trump promulgou a lei, dando ao Departamento de Justiça um prazo de 30 dias para tornar públicos todos os documentos não confidenciais.
A controvérsia intensificou-se com a divulgação de novos emails onde Epstein sugeria que Trump "sabia das raparigas".
Em resposta, Trump negou qualquer conhecimento dos crimes e ordenou investigações sobre as ligações de Epstein a figuras democratas, como Bill Clinton.
Esta reviravolta política está também na origem de uma cisão pública com a congressista Marjorie Taylor Greene, uma antiga aliada fiel, que criticou duramente a gestão do caso por parte de Trump e liderou a pressão dentro do partido pela divulgação dos ficheiros, o que levou o presidente a retirar-lhe o seu apoio político.













