Simultaneamente, Donald Trump comentou a situação judicial do seu aliado político, o ex-presidente Jair Bolsonaro.
As tarifas tinham sido impostas no âmbito da guerra comercial de Trump e agravadas como retaliação pela condenação de Jair Bolsonaro a 27 anos de prisão por tentativa de golpe de Estado. A nova ordem executiva, assinada por Trump, elimina as tarifas sobre centenas de produtos agrícolas e industriais brasileiros.
A decisão foi celebrada pelo Presidente Lula da Silva, que se mostrou "feliz" e a considerou uma "vitória do diálogo, da diplomacia e do bom senso".
As negociações para a reversão das tarifas iniciaram-se após encontros entre Trump e Lula, descritos como positivos por ambos os lados, em eventos internacionais.
A mudança de política é também interpretada como uma resposta às preocupações da Casa Branca com a inflação interna nos EUA. Paralelamente a esta aproximação económica com o governo de Lula, Trump reagiu à detenção preventiva de Jair Bolsonaro, seu aliado de longa data.
Ao ser informado por jornalistas, o presidente norte-americano considerou a detenção "muito má".
Trump confirmou ainda ter conversado com Lula e que acredita que se encontrarão em breve, sinalizando uma complexa gestão de relações com as duas principais figuras políticas do Brasil.













