Esta medida enquadra-se numa campanha mais vasta contra o narcotráfico, que inclui uma significativa e crescente presença militar norte-americana no Mar das Caraíbas.
A decisão de classificar o cartel como terrorista foi justificada pelo Departamento de Estado com base na sua responsabilidade por "atos de violência terrorista em todo o hemisfério" e pelo tráfico de drogas para os EUA. Esta ação diplomática é acompanhada por uma robusta operação militar, apelidada de "Operação Lança do Sul", que envolve o envio do maior porta-aviões do mundo, o USS Gerald R. Ford, juntamente com uma frota de navios de guerra e caças. A operação, oficialmente destinada a combater o narcotráfico, já resultou na destruição de mais de 20 embarcações e na morte de mais de 80 pessoas, gerando acusações de execuções extrajudiciais.
A escalada militar preocupa líderes regionais, com o presidente brasileiro, Lula da Silva, a manifestar-se "muito preocupado".
Apesar da postura agressiva, a porta para a diplomacia não parece totalmente fechada.
Nicolás Maduro declarou-se disponível para falar "cara a cara" com Trump, e o próprio presidente norte-americano afirmou que falará com o seu homólogo venezuelano "num futuro não muito distante" para lhe dizer "algo muito específico", sugerindo que um canal de comunicação, ainda que tenso, poderá ser explorado.














