Durante meses, Trump ameaçou cortar fundos federais à cidade e até deportar Mamdani, um muçulmano nascido no Uganda e naturalizado norte-americano.

No entanto, após a reunião, o tom foi de cooperação.

Trump prometeu ajudar Mamdani a tornar a metrópole "forte e muito segura", afirmando que o novo autarca "vai surpreender algumas pessoas conservadoras". Ambos afirmaram ter discutido temas de interesse comum, como o custo da habitação e a segurança pública, com Trump a notar que "algumas das ideias [de Mamdani] são realmente as mesmas que eu tenho". Por seu lado, Mamdani, um socialista democrata, salientou que a reunião não se focou nos "pontos de discórdia, que são muitos, mas sim no propósito comum que temos de servir os nova-iorquinos".

A cordialidade do encontro foi notada pela imprensa, com relatos de sorrisos e apertos de mão.

Contudo, a reconciliação parece ser mais pragmática do que ideológica.

Questionado posteriormente pela NBC News se ainda considerava Trump um fascista, Mamdani respondeu afirmativamente: "É algo que eu disse no passado e repito hoje".