O site do CDC foi atualizado para enfatizar que a afirmação de que as vacinas "não causam autismo" não se baseia em provas científicas conclusivas. O texto agora inclui frases como "os estudos científicos não descartaram a possibilidade de as vacinas infantis causarem autismo" e alega que o CDC evita a associação "para evitar a hesitação vacinal". Embora Kennedy Jr. tenha afirmado que não declara que as vacinas causam autismo, considera que não existem provas suficientes para descartar a ligação.

Esta ação insere-se num padrão mais amplo de ceticismo em relação às vacinas por parte da administração.

O próprio Presidente Trump já tinha lançado dúvidas sobre a eficácia das vacinas contra a COVID-19 e nomeou para cargos importantes na saúde pública funcionários próximos de Kennedy Jr., como Jim O'Neill, que se tornou diretor interino de uma agência governamental.

A medida complementa outras ações, como o plano do estado da Flórida, governado pelo republicano Ron DeSantis, para terminar a vacinação obrigatória, o que, segundo especialistas, poderia abrir caminho ao regresso de doenças já erradicadas.