A Casa Branca reagiu de forma contundente.

A porta-voz, Karoline Leavitt, não só negou a informação, como acusou Ramaphosa de "falar demais" e afirmou que a sua linguagem "não é apreciada pelo presidente nem pela sua equipa". Leavitt esclareceu que Washington enviaria apenas um representante de baixo nível para a cerimónia formal de passagem de poderes, uma vez que os EUA organizarão a cimeira do próximo ano, mas não participaria em nenhuma negociação. A decisão de boicotar a cimeira enquadra-se num padrão de críticas de Trump à África do Sul, cuja presidência do G20 já tinha sido classificada por ele como uma "vergonha". A embaixada dos EUA em Pretória formalizou a posição numa nota diplomática, afirmando que, na ausência de Washington, a presidência sul-africana não poderia reivindicar um "consenso" numa declaração final, dado que as prioridades da África do Sul "vão contra as posições políticas dos Estados Unidos".