As ações incluem o envio de um porta-aviões para as Caraíbas e a designação de um alegado cartel venezuelano como organização terrorista, medidas que Caracas classificou como uma "ameaça militar letal". Washington intensificou a sua presença na região ao destacar o USS Gerald R. Ford, o maior porta-aviões do mundo, e uma flotilha de navios de guerra, oficialmente para operações antidroga.
No entanto, o governo venezuelano interpreta esta mobilização como um prelúdio para uma intervenção militar.
A tensão foi exacerbada pela decisão dos EUA de designar o "Cartel de los Soles" como uma organização terrorista estrangeira, acusando Nicolás Maduro de o liderar.
Em resposta, o Ministério dos Negócios Estrangeiros venezuelano rejeitou a medida como uma "mentira ridícula" destinada a "justificar uma intervenção ilegítima e ilegal".
Maduro adotou um tom desafiador, afirmando que o seu país é "invencível" e que "ninguém me para".
Apesar da retórica agressiva e da autorização de operações secretas da CIA na Venezuela, o Presidente Trump também enviou sinais contraditórios, afirmando que estaria disposto a falar "cara a cara" com Maduro num futuro próximo. A escalada da tensão teve repercussões internacionais, levando várias companhias aéreas, incluindo a TAP, a cancelar voos para a Venezuela, após um aviso dos EUA sobre o "aumento da atividade militar" na região.
Líderes regionais, como o Presidente brasileiro Lula da Silva, expressaram "muita preocupação" com o aparato militar norte-americano.














