O anúncio, feito após uma conversa telefónica entre os dois líderes, assinala um esforço para estabilizar as relações entre as duas maiores economias do mundo, apesar das tensões contínuas sobre questões como Taiwan.

Na chamada telefónica, Trump e Xi discutiram uma série de tópicos, incluindo o conflito na Ucrânia, o combate ao fentanil e o comércio de soja.

Após a conversa, Trump descreveu a relação com Pequim como "extremamente forte" na sua rede social Truth Social.

O convite a Xi para uma visita de Estado a Washington representa o mais alto nível de honras protocolares, sublinhando a importância que a administração Trump atribui a esta relação bilateral.

No entanto, os comunicados de cada lado revelaram prioridades distintas.

Enquanto Trump se focou nos progressos comerciais e na força da relação, o Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês destacou a questão de Taiwan.

Segundo Pequim, Xi reiterou que o regresso de Taiwan à China continental é "parte integrante da ordem internacional pós-guerra". Esta declaração surge num momento de tensão, após os EUA terem aprovado uma venda de armas a Taiwan no valor de 330 milhões de dólares e de a primeira-ministra japonesa ter afirmado que o seu país poderia intervir militarmente em caso de um ataque chinês à ilha. A iniciativa diplomática de alto nível sugere que, apesar dos profundos desacordos, ambos os líderes procuram gerir ativamente a sua complexa relação para evitar uma escalada de conflitos.