A secretária da Segurança Interna, Kristi Noem, afirmou que "a situação em Myanmar melhorou o suficiente para que os birmaneses possam regressar a casa em segurança".
No comunicado, citou "progressos notáveis em matéria de governação e estabilidade", incluindo o fim do estado de emergência e a realização de eleições. Esta decisão insere-se numa política mais ampla da administração Trump de restringir a imigração e reavaliar os programas de proteção.
O TPS é concedido a imigrantes cuja segurança está ameaçada no seu país de origem devido a conflitos ou desastres naturais.
A revogação para os birmaneses segue-se a decisões semelhantes para cidadãos de países como Venezuela, Haiti e Afeganistão.
A organização Human Rights Watch (HRW) denunciou veementemente a medida.
John Sifton, da HRW, questionou a lógica da decisão: "É seguro regressar a um país devastado por um conflito armado violento, atrocidades generalizadas e violência étnica direcionada, incluindo crimes de guerra e crimes contra a humanidade?".
Sifton acrescentou que as informações diárias sobre a situação no país "contradizem quase todas as afirmações" da secretária Kristi Noem, sublinhando que "as atrocidades e os ataques cometidos pelo exército contra civis em Myanmar não diminuíram".













