A decisão, que representa uma significativa desescalada na guerra comercial com o Brasil, foi celebrada pelo Presidente Luiz Inácio Lula da Silva como uma vitória da diplomacia.
As tarifas de 40% tinham sido impostas por Donald Trump em retaliação pela condenação do seu aliado político, o ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro, por tentativa de golpe de Estado. A medida fazia parte de uma política comercial mais ampla de Trump, que visava usar tarifas como ferramenta de pressão política.
A revogação das taxas surge após negociações diretas entre Trump e Lula, que começaram com um encontro informal na Assembleia Geral da ONU em setembro e culminaram numa reunião presencial em outubro, na Malásia.
O Presidente Lula da Silva afirmou estar "feliz" com a decisão, atribuindo-a ao "diálogo franco" e ao "bom senso".
O Ministério das Relações Exteriores do Brasil reiterou a sua disposição para continuar as negociações com vista à remoção de outras tarifas. A nova ordem executiva, assinada por Trump, elimina as tarifas sobre uma vasta lista de produtos agrícolas e industriais, com efeito retroativo a 13 de novembro.
A decisão poderá também estar ligada a preocupações internas da Casa Branca com a inflação e o elevado custo de vida nos EUA, numa altura em que se aproximam as eleições intercalares.














