A declaração incendiária intensificou drasticamente a retórica política em Washington e foi imediatamente condenada pelo Partido Democrata como "ultrajante" e uma incitação à violência.
O vídeo em questão foi publicado por seis membros democratas do Congresso, todos com experiência militar ou nos serviços de informações, incluindo o senador Mark Kelly.
Nele, afirmavam que "as ameaças à nossa Constituição não vêm apenas do estrangeiro, mas também daqui de casa" e que os militares "podem recusar-se a cumprir ordens ilegais".
A reação de Trump na sua plataforma Truth Social foi imediata e extrema, acusando os seus opositores de traição. A Casa Branca, através do vice-chefe de gabinete Stephen Miller, acusou os democratas de "apelar abertamente à CIA e aos líderes militares para se rebelarem contra o seu Comandante-Chefe". O episódio ocorre num contexto de crescente crítica à utilização das forças armadas pela administração Trump, tanto em operações internas, como o envio da Guarda Nacional para cidades governadas por democratas, como em ações externas, como os recentes ataques letais contra alegadas embarcações de narcotráfico nas Caraíbas.
Em resposta ao vídeo, o Pentágono iniciou uma investigação ao senador Mark Kelly por possível interferência na "lealdade, moral ou boa ordem e disciplina das forças armadas".
Líderes democratas exigiram que Trump apagasse as suas publicações "antes que alguém seja morto", sublinhando que a desobediência a ordens ilegais é um princípio fundamental do controlo civil sobre os militares.














