As tarifas tinham sido impostas por Trump como retaliação pela condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro, um aliado político de Trump, por tentativa de golpe de Estado. A medida fazia parte da guerra comercial mais ampla de Trump, que inicialmente aplicou uma taxa de 10% sobre as exportações brasileiras, posteriormente elevada para um total de 50%. A nova ordem executiva, assinada por Trump, elimina retroativamente as tarifas desde 13 de novembro.
A aproximação entre os dois líderes começou com um encontro casual na Assembleia Geral da ONU, seguido por uma reunião formal em Kuala Lumpur, na Malásia, descrita como positiva por ambos.
A decisão de Trump de recuar nas tarifas ocorre após a derrota dos republicanos em várias eleições importantes nos EUA, o que aumentou as preocupações da Casa Branca com a inflação e o custo de vida.
O Presidente brasileiro, Lula da Silva, celebrou a decisão, afirmando estar "feliz" e considerando-a uma "vitória do diálogo, da diplomacia e do bom senso".
O governo brasileiro manifestou a sua disposição para continuar o diálogo com vista à retirada das restantes tarifas.
Questionado sobre a detenção de Bolsonaro, Trump disse desconhecer o facto, mas considerou-a "muito má".














