A decisão surge após intensa pressão pública e política, e está ligada à demissão da congressista Marjorie Taylor Greene, uma antiga aliada de Trump.
A lei, aprovada com apoio bipartidário quase unânime na Câmara dos Representantes e no Senado, estipula um prazo de 30 dias para que o Departamento de Justiça torne públicos os arquivos não confidenciais do caso. A promulgação da lei representa uma mudança de posição de Trump, que durante meses se opôs à sua divulgação, classificando o caso como uma "farsa" dos democratas, apesar de ele próprio ter fomentado teorias da conspiração sobre o tema. A sua mudança de opinião ocorreu quando a aprovação da lei no Congresso se tornou inevitável.
O caso Epstein gerou uma forte controvérsia no campo republicano, culminando na demissão de Marjorie Taylor Greene. A congressista, uma fervorosa apoiante do movimento MAGA, criticou publicamente a gestão do caso por parte de Trump, o que levou o Presidente a atacá-la, apelidando-a de "traidora". Greene afirmou que a sua demissão se deveu às ameaças que recebeu de Trump por "defender as mulheres americanas que foram violadas". A nova lei permite que o Departamento de Justiça retenha ou censure documentos sob certas condições, como a proteção da privacidade das vítimas ou investigações em curso, o que levanta dúvidas sobre a extensão real das revelações.














