O conflito teve origem num vídeo publicado por seis congressistas democratas, todos com experiência militar ou em serviços de informações, incluindo o senador Mark Kelly.

No vídeo, afirmavam que "as ameaças à nossa Constituição não vêm apenas do estrangeiro, mas também daqui de casa" e que os militares "podem recusar ordens ilegais".

A reação de Trump foi imediata e extrema, publicando na sua rede social Truth Social: "Comportamento sedicioso, punível com a pena de morte!".

O Partido Democrata classificou a ameaça de "absolutamente ultrajante" e condenou a "retórica violenta e inflamatória" do Presidente.

Na sequência das acusações, o Pentágono revelou que está a investigar o senador Mark Kelly por possíveis violações da lei militar, e o FBI confirmou que o caso está "em curso".

Os congressistas democratas visados acusaram Trump de usar o FBI "como ferramenta para intimidar e assediar membros do Congresso". A controvérsia surge num contexto de críticas à utilização das Forças Armadas pela administração Trump em operações internas, como o envio da Guarda Nacional para cidades governadas por democratas, e em operações externas, como os recentes ataques a embarcações nas Caraíbas e no Pacífico, que resultaram em dezenas de mortos.