A decisão baseou-se na nomeação inválida da procuradora federal que iniciou os processos. A juíza Cameron McGowan Currie determinou que a nomeação de Lindsey Halligan como procuradora interina do Distrito Leste da Virgínia "não era válida" na altura em que as acusações foram apresentadas. Consequentemente, a magistrada ordenou o arquivamento de ambos os casos, embora sem prejuízo, o que significa que a acusação poderá, teoricamente, apresentar novas acusações no futuro, após corrigir os erros processuais.
Comey e James tinham contestado a nomeação de Halligan, argumentando que esta não ocupava o cargo legalmente.
As suas defesas denunciaram a forma "invulgar" como Halligan, de 36 anos e sem experiência anterior como procuradora, apresentou pessoalmente as acusações, depois de vários dos seus subordinados se terem recusado a fazê-lo.
Halligan foi nomeada por Trump dias antes da acusação contra Comey, após o seu antecessor se ter demitido sob aparente pressão do Presidente por questionar a solidez das provas.
A Casa Branca reagiu à decisão, afirmando que irá recorrer e que a procuradora foi "legalmente nomeada e é altamente qualificada".
A decisão judicial representa um revés significativo para o Departamento de Justiça e alimenta as acusações de que Trump tem usado o sistema judicial para perseguir os seus inimigos políticos.














