A decisão representa uma vitória significativa para o Presidente, que classificou o processo como uma "farsa ilegal, inconstitucional e antiamericana".
O procurador Pete Skandalakis, que assumiu o caso após a desqualificação da procuradora Fani Willis, decidiu retirar as acusações contra Trump e outros 14 arguidos, incluindo Rudy Giuliani e Mark Meadows.
Skandalakis justificou a decisão com a inexistência de uma "perspetiva realista" de levar a julgamento um presidente em exercício.
O processo na Geórgia, baseado na lei estadual contra o crime organizado (RICO), alegava uma conspiração para alterar a derrota de Trump para Joe Biden. Um dos momentos centrais do caso foi a divulgação de um telefonema em que Trump pedia ao secretário de Estado da Geórgia, Brad Raffensperger, para "encontrar 11.780 votos". O caso foi marcado por controvérsias, incluindo a revelação de uma relação amorosa entre a procuradora Fani Willis e o procurador especial Nathan Wade, o que levou à sua desqualificação por "aparência de impropriedade".
Com esta decisão, Trump vê arquivados todos os processos criminais que enfrentava. Os processos federais relacionados com o ataque ao Capitólio e a retenção de documentos confidenciais foram arquivados após a sua vitória eleitoral, devido à impossibilidade de processar criminalmente um presidente em funções. Uma condenação em Nova Iorque por falsificação de registos comerciais também foi suspensa após o seu regresso ao poder. O advogado de Trump, Steve Sadow, saudou a decisão, considerando-a o fim de uma "perseguição política".














