A proposta visa estender os créditos fiscais implementados durante a pandemia, que expiram no final do ano e cuja manutenção era uma exigência central dos democratas.

De acordo com a minuta, a elegibilidade para os subsídios seria limitada a 700% do nível federal de pobreza, alterando o limite anterior de 400% que havia sido suspenso. A Casa Branca também exigiria que todos os beneficiários do Obamacare pagassem um prémio mínimo pelos seus planos, acabando com os planos de prémio zero para pessoas de baixos rendimentos, uma medida que responde a preocupações republicanas sobre potencial fraude. Apesar de a proposta ainda não ser final, a ideia de prolongar qualquer parte da principal legislação de Barack Obama poderá gerar oposição entre os conservadores, que há mais de uma década defendem a sua revogação.

A porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, sublinhou que Trump está "muito envolvido nestas negociações" e focado em "reduzir os custos para os consumidores". A iniciativa surge após a tentativa falhada de Trump em 2017 para desmantelar a Lei de Acesso à Saúde e oferece ao Partido Republicano uma oportunidade para moldar o sistema de saúde, numa altura em que, sem uma ação do Congresso, os beneficiários enfrentam um aumento significativo nos custos dos prémios.