Desde que regressou ao poder, Donald Trump nomeou Robert Kennedy Jr., conhecido pelas suas posições antivacinas, para liderar a pasta da Saúde.
Sob a sua direção, o site dos CDC foi atualizado para sugerir uma possível ligação entre vacinas e autismo, afirmando que os estudos científicos "não descartaram a possibilidade".
Esta mudança foi denunciada pela comunidade científica, que acusa a administração de ignorar décadas de investigação que refutam essa teoria. Os estados da Califórnia, Oregon, Havai e Washington, que formaram uma "aliança de saúde", manifestaram "profunda preocupação", alertando que a "falta de uma liderança federal consistente e baseada na ciência representa uma ameaça direta à segurança sanitária da nossa nação". Num comunicado, estes estados democratas sublinharam que "investigações rigorosas envolvendo milhões de pessoas" provam que as vacinas não estão ligadas ao autismo e aconselharam os pais a continuarem a vacinar os seus filhos. O próprio Trump já se tinha pronunciado sobre um estudo que ligava o paracetamol durante a gravidez ao autismo, tendo Kennedy Jr. afirmado que o alertou para ser cauteloso antes de fazer um anúncio público.
No entanto, um estudo posterior publicado no British Medical Journal contradisse essa ligação.














