A decisão surge após negociações diretas com o Presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, e marca uma mudança na política comercial punitiva que Trump havia imposto ao Brasil.
As tarifas foram originalmente impostas em retaliação pela condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro, um aliado político de Trump, por tentativa de golpe de Estado. A medida fazia parte da guerra comercial mais ampla de Trump, que já tinha aplicado uma taxa de 10% sobre as exportações brasileiras. A nova ordem executiva, assinada por Trump, elimina as tarifas adicionais com efeito retroativo a 13 de novembro.
A aproximação entre os dois líderes começou com um encontro informal na Assembleia Geral da ONU em setembro, seguido por uma reunião formal na Malásia em outubro, descrita como "positiva" por ambos os lados.
Lula da Silva celebrou a decisão, afirmando: "Hoje eu estou feliz porque o Presidente Trump já começou a reduzir algumas taxações".
O presidente brasileiro considerou a medida uma "vitória do diálogo, da diplomacia e do bom senso". O governo brasileiro, através do Ministério das Relações Exteriores, reiterou a sua disposição para continuar o diálogo com os EUA para resolver outras questões comerciais pendentes.
A decisão de Trump é também interpretada como uma resposta às preocupações internas com a inflação nos EUA, alimentada em parte pelas próprias tarifas, especialmente após as derrotas republicanas em várias eleições no início de novembro.














