As medidas visam suspender a migração de "países de terceiro mundo" e rever processos de residência, marcando uma viragem securitária na abordagem da administração à imigração. A administração agiu rapidamente após o ataque, com Trump a prometer congelar a migração de nações que considerava perigosas e a suspender imediatamente todos os pedidos de imigração provenientes do Afeganistão. A justificação assentou na segurança nacional, com o Presidente a culpar diretamente as "imprudentes políticas de reassentamento da anterior administração" de Joe Biden pela entrada do atirador nos EUA.

Numa declaração contundente, Trump afirmou: "Temos agora de voltar a examinar todos os estrangeiros que entraram no nosso país vindos do Afeganistão". Complementando a retórica presidencial, o diretor do Serviço de Cidadania e Imigração (USCIS), Joseph B. Edlow, ordenou uma "revisão rigorosa, em grande escala, de cada cartão de residente de cada estrangeiro de cada país preocupante". Embora os países específicos não tenham sido detalhados, a medida foi vista como uma expansão de proibições anteriores que já visavam cidadãos de várias nações de maioria muçulmana e africanas.

A porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, defendeu a postura do Presidente, afirmando que a sua honestidade era uma das suas maiores qualidades, enquanto o diretor da CIA, John Ratcliffe, responsabilizou as políticas de imigração anteriores por falhas graves na segurança. A mensagem da administração foi clara: a segurança nacional não seria negociável e as políticas de imigração seriam o principal instrumento para a garantir.