A decisão do procurador Pete Skandalakis representa uma vitória judicial significativa para o Presidente em exercício, encerrando um capítulo legal conturbado.
O caso, que acusava Trump e outros 14 arguidos, incluindo o seu antigo advogado Rudy Giuliani, de conspiração para alterar o resultado eleitoral no estado, chegou a um fim abrupto.
O procurador Pete Skandalakis, que assumiu o processo após a desqualificação da procuradora original, Fani Willis, por "aparência de impropriedade", concluiu não existirem condições para avançar. A justificação principal foi a de que não havia uma "perspetiva realista" de levar a julgamento um presidente em exercício, uma vez que o Departamento de Justiça não pode processar criminalmente um chefe de Estado em funções. Esta decisão seguiu o padrão de outros processos federais contra Trump, como os relacionados com o ataque ao Capitólio e a retenção de documentos confidenciais, que também foram arquivados após a sua vitória eleitoral.
O Presidente reagiu à notícia na sua rede social, Truth Social, considerando o processo uma "farsa ilegal, inconstitucional e antiamericana" e celebrando o triunfo do "direito e a justiça".
O seu advogado na Geórgia, Steve Sadow, saudou o fim do que classificou como uma "perseguição política".
Com este arquivamento, Donald Trump viu-se livre de todas as acusações criminais que enfrentava ao regressar à Casa Branca.













