A situação complexa envolve acusações de narcoterrorismo, um significativo destacamento militar norte-americano nas Caraíbas e um contacto telefónico direto com Nicolás Maduro.
A administração Trump intensificou a pressão sobre Caracas ao designar o chamado "Cartel dos Sóis", que Washington alega ser liderado por Maduro, como uma organização terrorista estrangeira.
Esta medida foi acompanhada por uma retórica agressiva e ações militares concretas.
Trump anunciou que as forças armadas norte-americanas, que já realizavam operações navais contra o narcotráfico na região, iriam iniciar operações terrestres "muito em breve" para deter traficantes venezuelanos.
A presença do porta-aviões USS Gerald R. Ford nas Caraíbas foi vista por Caracas como uma "ameaça" direta.
No entanto, em contraste com esta postura hostil, surgiram notícias de que Trump conversou por telefone com Nicolás Maduro para acordar uma possível reunião. A chamada, que segundo o The New York Times incluiu o Secretário de Estado Marco Rubio, não resultou em planos concretos, mas assinalou uma via de comunicação inesperada.
O próprio Trump confirmou a sua disponibilidade para o diálogo, afirmando que "poderia falar [com Maduro] para salvar muitas vidas", embora tenha mantido a opção militar em aberto: "Se tivermos de o fazer pela força, também está tudo bem".













