A medida visa, segundo a administração, preservar esses recursos para os cidadãos norte-americanos e insere-se numa política mais vasta de restrição à imigração.
A nova política irá excluir os imigrantes sem documentos e "outros estrangeiros que não qualifiquem" das partes reembolsáveis de importantes créditos fiscais.
Entre os benefícios afetados estão o crédito adicional por filhos, o crédito de "oportunidade americana" (destinado a despesas com educação) e o crédito por contribuições para contas de poupança para a reforma. O anúncio foi divulgado por Bessent nas redes sociais, onde escreveu: "Sob a ordem de Donald Trump (Presidente norte-americano), estamos a trabalhar para cortar os benefícios federais dos estrangeiros ilegais e preservá-los para os cidadãos dos EUA". Para justificar a medida, a administração replicou uma alegação de Trump de que um migrante com cartão de residente que ganhe 30 mil dólares anuais recebe "cerca de" 50 mil dólares em benefícios para a sua família. Bessent concluiu, reforçando a linha dura da administração, que "quem está aqui ilegalmente, não tem lugar no nosso sistema financeiro" e que a utilização de instituições financeiras por estes imigrantes "vai acabar".
A decisão surge no mesmo contexto do anúncio de Trump de travar permanentemente a imigração de "todos os países do Terceiro Mundo", ligando diretamente as políticas fiscais e migratórias.













