A medida, que entrará em vigor a 1 de janeiro, prevê que os visitantes internacionais paguem até cinco vezes mais do que os residentes.
A nova regra aplica uma taxa extra de 100 dólares ao bilhete de entrada para visitantes estrangeiros nos 11 parques nacionais mais visitados, como o Grand Canyon, Yellowstone, Yosemite e Zion.
Atualmente, as taxas rondam os 20 dólares por pessoa ou 35 por veículo.
Além disso, o passe anual "America the Beautiful", que permite a visita a todos os parques e custa 80 dólares, passará a custar 250 dólares para estrangeiros, enquanto o preço para norte-americanos e residentes se mantém.
O secretário do Interior, Doug Burgum, justificou a medida afirmando que "a liderança do presidente Trump coloca sempre as famílias americanas em primeiro lugar". O Departamento do Interior argumenta que as novas receitas irão financiar a manutenção dos parques.
No entanto, a decisão suscitou receios no setor do turismo.
Empresas da área temem que o aumento drástico dos custos possa afastar os turistas internacionais, que representam uma importante fonte de receita não só para os parques, mas também para as economias locais que dependem do turismo.
A medida é um exemplo claro da aplicação da filosofia "América Primeiro" a políticas públicas, criando uma distinção explícita entre cidadãos e estrangeiros no acesso a recursos naturais do país.













