Após a chamada, Trump descreveu a relação com Pequim como "extremamente forte", destacando que foram feitos "progressos significativos" desde o último encontro em Busan, na Coreia do Sul.

A agenda da conversa incluiu o conflito na Ucrânia, o combate ao fentanil e o comércio de produtos agrícolas. Do lado chinês, a comunicação focou-se na questão de Taiwan, com Xi a reiterar a Trump que o regresso da ilha à soberania chinesa é "parte integrante da ordem internacional pós-guerra".

Esta afirmação surge num momento de tensão entre a China e o Japão, depois de a primeira-ministra japonesa, Sanae Takaichi, ter sugerido uma possível intervenção militar em caso de ataque a Taiwan.

Subsequentemente, foi noticiado que Trump, numa chamada separada, aconselhou Takaichi a "não provocar Pequim sobre a questão da soberania da ilha", numa aparente tentativa de evitar uma escalada que pudesse comprometer a sua aproximação à China.

A diplomacia de alto nível, com a marcação de visitas de Estado, indica a intenção de ambas as potências de manterem canais de comunicação abertos para gerir os seus múltiplos pontos de discórdia e cooperação.