A polémica atingiu o auge quando Kennedy Jr. partilhou com Trump uma pesquisa sobre uma possível ligação entre o uso de paracetamol (Tylenol) por mulheres grávidas e o autismo. Apesar de Kennedy Jr. ter aconselhado cautela, Trump terá insistido na divulgação de um alerta.

Pouco depois, o site do CDC foi atualizado para refletir esta preocupação, uma mudança que foi veementemente denunciada pela comunidade científica e por uma "aliança de saúde" formada por estados como a Califórnia e Oregon. Estes estados acusaram a administração Trump de espalhar "desinformação perigosa" que "ameaça a segurança da saúde pública" do país, ignorando décadas de investigação que refutam a ligação entre vacinas e autismo. A ação da administração é vista como um regresso à "Idade Média" por parte de especialistas, que lamentam o abandono de políticas baseadas em evidências científicas.