O Presidente prometeu "suspender permanentemente" a imigração de "todos os países do terceiro mundo", sinalizando uma das mais drásticas viragens na política migratória dos EUA.

Imediatamente após o ataque, a administração decidiu congelar todas as decisões sobre pedidos de asilo.

Questionado sobre a duração da medida, Trump respondeu: "Penso que muito tempo", acrescentando que não tem "nenhum prazo" em mente.

A justificação apresentada foi contundente: "Não queremos estas pessoas (...) porque muitas delas não são boas e não deveriam estar no nosso país".

Além disso, Joseph B. Edlow, diretor dos Serviços de Cidadania e Imigração (USCIS), ordenou uma "revisão rigorosa, em grande escala, de cada cartão de residente de cada estrangeiro de cada país preocupante". A lista de 19 países inclui Afeganistão, Irão, Haiti e Venezuela.

O Secretário do Tesouro, Scott Bessent, anunciou também que o governo irá cortar benefícios fiscais federais para imigrantes indocumentados.

Estas ações foram enquadradas por Trump como uma resposta necessária às "imprudentes políticas de reassentamento da anterior administração", culpando diretamente o seu antecessor, Joe Biden, pelas falhas de segurança que, na sua opinião, permitiram a entrada do atirador.