Esta decisão antecipa uma mudança significativa na política monetária do país, refletindo a longa insatisfação de Trump com a abordagem de Powell em relação às taxas de juro.
Numa declaração a bordo do Air Force One, Trump afirmou: "Sei quem vou escolher, sim".
Embora não tenha revelado o nome, recusou-se a negar que a sua escolha recaísse sobre Kevin Hassett, o seu principal conselheiro económico.
A mudança na liderança da Fed é vista como uma tentativa de Trump de exercer maior controlo sobre a política monetária, após ter criticado abertamente Jerome Powell por não baixar as taxas de juro de forma mais agressiva. O mandato de Powell, que foi nomeado por Trump em 2018 e reconduzido por Joe Biden, termina em maio de 2026. O Secretário do Tesouro, Scott Bessent, indicou que o Presidente se reuniria com os três candidatos finais em meados de dezembro, com uma decisão esperada "antes do Natal".
Entre os nomes considerados, além de Hassett, estavam figuras como Christopher Waller e Michelle Bowman, atuais governadores da Fed, e Kevin Warsh, antigo governador. A expectativa generalizada é que o novo presidente da Fed seja pressionado a implementar uma "rápida baixa de taxa de juro" e a introduzir mudanças no funcionamento da instituição, alinhando-a mais diretamente com os objetivos económicos da Casa Branca.













