No entanto, a questão de Taiwan emergiu como um ponto central de tensão, com Trump a aconselhar o Japão a adotar uma postura de moderação para não agravar as tensões com Pequim. Trump anunciou que visitará Pequim em abril, com Xi a retribuir com uma visita a Washington no final do ano.

Após a chamada, o presidente norte-americano descreveu a relação bilateral como "extremamente forte".

Contudo, os relatos de cada lado revelaram prioridades distintas. Enquanto Trump se focou em temas como o combate ao fentanil e a compra de soja americana, a comunicação chinesa destacou a insistência de Xi de que o regresso de Taiwan à China é "parte integrante da ordem internacional pós-guerra". Esta divergência de foco evidencia a complexidade das relações.

A sensibilidade do tema ficou ainda mais clara quando foi noticiado que Trump, pouco depois de falar com Xi, telefonou à primeira-ministra japonesa, Sanae Takaichi, e "aconselhou-a a não provocar Pequim sobre a questão da soberania da ilha".

Este conselho surgiu após Takaichi ter afirmado que Tóquio poderia intervir militarmente em caso de um ataque chinês a Taiwan, declarações que levaram a China a convocar o embaixador japonês.