A ocasião, tipicamente leve e humorística, foi transformada numa plataforma para a sua retórica combativa, visando democratas e o seu antecessor, Joe Biden.

Durante o evento no Jardim das Rosas da Casa Branca, Trump perdoou os perus Gobble e Waddle.

Em tom jocoso, afirmou que considerou batizá-los de "Chuck e Nancy", em referência aos líderes democratas Chuck Schumer e Nancy Pelosi, mas concluiu que "nunca perdoaria essas duas pessoas".

O ataque mais direto foi dirigido a Joe Biden.

Trump declarou que os perdões concedidos por Biden no ano anterior eram "totalmente inválidos" porque o ex-presidente teria usado uma "caneta automática" para assinar os documentos. Com ironia, disse que os perus do ano passado, Peach e Blossom, estavam "a caminho de ser 'processados'", mas que ele interveio para os salvar. A cerimónia, que remonta a George H. W. Bush em 1989, foi assim utilizada por Trump não só para cumprir uma tradição, mas também para reforçar as suas narrativas políticas, nomeadamente a de que os atos do seu antecessor carecem de legitimidade.