A medida foi justificada como uma resposta a preocupações de segurança, nomeadamente após um tiroteio em Washington envolvendo um cidadão afegão. A suspensão aplica-se a pedidos de 'green cards' e de naturalização de cidadãos de países já anteriormente visados, como Afeganistão, Irão, Líbia, Somália e Venezuela, adicionando agora nações como Burundi, Cuba e Togo à lista.
A retórica da administração acompanhou a dureza das medidas.
A secretária da Segurança Interna, Kristi Noem, afirmou ter recomendado a Trump "uma proibição total de entrada dos cidadãos de cada país maldito que inundou a nação com assassinos, sanguessugas e viciados em assistência social", concluindo de forma taxativa: "Não os queremos, nem um único deles". O próprio Presidente Trump proferiu afirmações violentas contra os imigrantes da Somália, descrevendo-os como "lixo" e afirmando: "Não os quero no nosso país".
Para além do congelamento dos processos de asilo, a administração ordenou uma revisão em larga escala dos 'green cards' já emitidos a cidadãos destes 19 países. A ofensiva contra a imigração incluiu também a demissão de oito juízes responsáveis por questões de imigração em Nova Iorque, uma ação que associações de defesa dos migrantes consideram uma tentativa de substituir magistrados por profissionais mais alinhados com a política governamental.














