As consequências jurídicas desta declaração são incertas, mas a medida insere-se numa campanha de Trump para questionar a legitimidade das ações da administração anterior.
A "autopen" é um dispositivo que reproduz mecanicamente uma assinatura e é utilizado há décadas por governos e empresas para assinar um grande volume de documentos.
Trump e os seus apoiantes têm alegado, sem apresentar provas, que o uso do dispositivo por Biden sugere que ele não estava ciente ou não aprovou as ações tomadas em seu nome. Numa publicação na sua rede social, Trump declarou: "Todos os documentos assinados pelo Joe O Ensonado com a ajuda da máquina de assinar, o que são cerca de 92%, são anulados e não têm mais força ou efeito".
O ex-presidente Biden já tinha classificado estas alegações como "ridículas e falsas".
Não está claro se um presidente tem o poder de anular unilateralmente os decretos e textos do seu antecessor com base neste argumento, nem se o uso de uma "autopen" constitui um motivo legal para invalidação. A iniciativa é vista como mais um passo na tentativa de Trump de desmantelar o legado da administração Biden.














