Estas ações inserem-se numa campanha de máxima pressão que inclui um forte destacamento militar norte-americano nas Caraíbas. A administração Trump justificou a sua ofensiva militar, que desde setembro resultou na destruição de mais de 20 embarcações e na morte de mais de 80 pessoas, como uma operação de combate ao narcotráfico.
Trump elevou a fasquia ao afirmar que os EUA se preparam para passar dos ataques marítimos para os terrestres, declarando: "vamos começar a realizá-los também em terra, sabem, em terra é muito mais fácil (...) vamos começar os ataques 'muito em breve'".
Paralelamente a esta escalada militar, foi revelado que Trump e Maduro falaram ao telefone. Sobre a chamada, Trump foi lacónico: "Não diria que correu bem ou mal.
(...) Foi um telefonema".
Fontes indicam que os EUA terão proposto a Maduro o exílio na Rússia, uma oferta que não terá avançado.
O governo venezuelano reagiu duramente, acusando Washington de usar o combate ao narcotráfico como pretexto para se apoderar das suas reservas petrolíferas e classificou a declaração de Trump de que o espaço aéreo venezuelano estaria "totalmente fechado" como uma "ameaça colonialista". A situação levou a apelos internacionais ao diálogo, incluindo do Papa Leão XIV, que sugeriu que os EUA priorizassem o diálogo em vez de uma invasão.














