Este "fogo amigo" ocorre num momento em que a aprovação do presidente atinge mínimos históricos, com apenas 36% segundo a Gallup.
O descontentamento entre os republicanos no Congresso tornou-se evidente, com um deputado anónimo a descrever um ambiente de desgaste generalizado ao portal Punchbowl News: "Toda esta equipa da Casa Branca tratou TODOS os membros como lixo. A TODOS.
E Mike Johnson permitiu isso".
Esta frustração foi corroborada por outros congressistas e manifestou-se em ações concretas de rebelião.
Cerca de cem republicanos apoiaram a desclassificação dos arquivos relacionados com Jeffrey Epstein, forçando Trump a alinhar-se com a maioria do partido.
A liderança republicana no Senado também rejeitou os seus pedidos para abolir a regra do 'filibuster' e para distribuir cheques de 2.000 dólares. A nível estadual, no Indiana, onze parlamentares republicanos resistiram à pressão presidencial para redesenhar distritos eleitorais, resultando em ameaças de morte contra vários deles.
O senador estadual Mike Bohacek, que se opôs à medida, recebeu uma ameaça de bomba após criticar Trump por usar o termo "retardado".
Este clima de divisão interna é agravado por resultados eleitorais negativos para os republicanos e pela contínua queda da popularidade de Trump, especialmente entre eleitores independentes, onde a sua aprovação desceu para 29%, o valor mais baixo de ambos os mandatos.














