Segundo uma notícia do The Washington Post, após um primeiro ataque a uma embarcação suspeita, Hegseth terá dado uma ordem verbal para "matar toda a gente", o que levou a um segundo ataque para eliminar dois sobreviventes que se agarravam a destroços.
Confrontado com as alegações, Hegseth defendeu a decisão, afirmando não ter visto sobreviventes na água devido ao "fogo e do fumo" e descreveu a situação como "nevoeiro de guerra".
A Casa Branca e o Pentágono atribuíram a ordem do segundo ataque ao vice-almirante Frank "Mitch" Bradley, que, segundo eles, agiu "dentro da sua autoridade e da lei".
O Presidente Trump distanciou-se do incidente, afirmando "não sabia de nada" sobre o segundo ataque, embora tenha reiterado o seu apoio à destruição das embarcações.
O caso provocou uma reação bipartidária no Congresso.
A Comissão de Serviços Armados do Senado, liderada pelo republicano Roger Wicker e pelo democrata Jack Reed, prometeu uma "supervisão rigorosa" para apurar os factos, com vários congressistas a considerarem que, a confirmar-se, o ato "atingira o nível de crime de guerra".














