A decisão encerra um caso que era marcado por polémicas e visto como uma das mais sérias ameaças legais ao presidente.
O processo, iniciado pela procuradora do Condado de Fulton, Fani Willis, acusava Trump e outros 14 arguidos, incluindo Rudy Giuliani, de conspiração para alterar a derrota eleitoral para Joe Biden na Geórgia, ao abrigo da lei estadual contra o crime organizado (RICO). O caso tornou-se famoso pela divulgação de uma chamada na qual Trump pedia ao secretário de Estado da Geórgia, Brad Raffensperger, para "encontrar 11.780 votos". No entanto, o processo foi abalado por controvérsias, incluindo a desqualificação da procuradora Fani Willis por "aparência de impropriedade" devido a uma relação pessoal com o procurador especial Nathan Wade, que ela nomeara para o caso. Após a sua desqualificação, o novo procurador responsável, Pete Skandalakis, concluiu que não existia uma "perspetiva realista" de levar a julgamento um presidente em exercício, levando ao arquivamento integral do processo pelo juiz Scott McAfee. Este era o último de quatro processos criminais que Trump enfrentava; os casos federais relacionados com o ataque ao Capitólio e a retenção de documentos confidenciais foram arquivados após a sua eleição, devido à imunidade presidencial.














