Hernández, que governou as Honduras entre 2014 e 2022, foi extraditado para os EUA em 2022 e condenado em março de 2024.
A acusação alegava que ele facilitou o envio de cocaína para os Estados Unidos, recebendo financiamento do narcotraficante mexicano Joaquín "El Chapo" Guzmán.
Trump, que já tinha afirmado que o caso era uma "cilada" montada pela administração Biden, justificou o perdão num contexto de apoio ao Partido Nacional das Honduras, de direita. A decisão foi anunciada após uma campanha de 'lobbying' liderada por Roger Stone, um antigo aliado de Trump. A libertação de Hernández suscitou duras críticas de congressistas democratas, que destacaram a contradição entre esta medida e a política de "guerra às drogas" da administração. O senador Alex Padilla, da Califórnia, escreveu que Trump "concede um indulto a um notório traficante de droga" enquanto o seu secretário da Defesa, Pete Hegseth, "bombardeia barcos e mata dezenas de pessoas nas Caraíbas". Esta dualidade de critérios foi vista pelos críticos como uma demonstração de incoerência e hipocrisia na política externa e de justiça da administração.














