Esta ofensiva diplomática representa uma escalada significativa na disputa entre os dois países.

As tensões têm vindo a aumentar desde o regresso de Trump à Casa Branca, com o presidente norte-americano a atacar repetidamente o governo do Presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa, e a acusar a África do Sul de "perseguir" a minoria branca do país. Numa publicação na sua rede social, Truth Social, Trump afirmou: "A África do Sul mostrou ao mundo que não é um país digno de participar em nada". Em resposta, o Presidente Ramaphosa denunciou as alegações como "desinformação flagrante sobre o nosso país" e afirmou que a posição dos EUA foi influenciada por uma campanha de desinformação promovida por grupos dentro e fora do país. Ramaphosa garantiu que a África do Sul continuará a participar no G20 como um "membro de pleno direito, ativo e construtivo" e que procurará dialogar com o governo dos EUA "com respeito e dignidade, como nações soberanas iguais".

A administração Trump, por sua vez, declarou que, sob a sua liderança, irá "recentrar o G20 na sua missão principal de impulsionar o crescimento económico".