A retórica endureceu quando o presidente americano anunciou que as operações passariam de ataques marítimos para "ataques em terra", afirmando que estes aconteceriam "muito em breve" porque "sabemos onde os maus moram". A escalada prosseguiu com a declaração de Trump de que o espaço aéreo venezuelano deveria ser considerado "totalmente fechado", o que levou Caracas a revogar as licenças de operação de várias companhias aéreas, incluindo a TAP. O governo venezuelano denunciou as ações como uma manobra para uma "mudança de regime" com o objetivo de controlar as suas vastas reservas de petróleo.

O Pentágono confirmou ter "uma resposta planeada e pronta" caso Maduro abandone o país.

Paradoxalmente, em meio à hostilidade, foi revelado que Trump e Maduro tiveram uma conversa telefónica "cordial", e que os EUA terão proposto a Maduro o exílio na Rússia, demonstrando a complexidade e a volatilidade da situação.